sábado, 10 de julho de 2010

Plante esta caixa de papelão e faça nascer 100 árvores


A Life Box é uma caixa de papelão perfeitamente normal. Os vendedores podem enviar produtos nela. Quem a recebe pode reciclá-la. Mas reciclar seria um desperdício, porque a Life Box pode ser rasgada e enterrada para plantar 100 árvores.
A composição de cada caixa é simples: papel reciclado em cujas fibras foram inseridas cerca de 100 sementes de árvores, cada uma salpicada com esporos de fungo, formando uma micorriza. Quando plantadas, as sementes brotam graças em parte ao fungo, que ajuda a nutrir a planta. Espero que o entregador do Fedex não molhe a caixa, senão as sementes podem começar a crescer mais cedo.


As Life Boxes, no momento, estão sendo produzidas em pequena escala. É possível comprar até 100 unidades para sua empresa a preço não-divulgado, ou uma caixa por 30 a 50 dólares. (Sim, caro demais pra se considerar.) Mas imagine uma empresa grande, como a HP ou a Sony, apoiando a idéia e financiando o processo em escala. Como o site Inhabitat aponta, “uma participação de 1 a 2% no mercado americano de papelão poderia cobrir [de árvores] até 10.000 hectares de terra por semana”. E, mesmo se apenas uma árvore cresça das 100 sementes, em 30 anos ela terá absorvido uma tonelada de dióxido de carbono.
A Life Box foi aprovada pelo Departamento de Agricultura de todos os estados americanos (exceto o Havaí) e no Canadá, mas ainda precisaria de aprovação de outros países para ser enviada ao exterior, para não espalhar espécies de plantas não-nativas em outras regiões. E ainda existe um problema: onde vamos plantar tantas árvores? Em uma cidade pequena, pode até fazer sentido, mas em cidades grandes não dá pra jogar a caixa na varanda do apartamento e ver árvores crescer.
Ainda assim, achei a ideia muito legal. E você, o que acha?

INSTITUTO CHICO MENDES (ICMBio) E O ESTALEIRO OSX


INSTITUTO CHICO MENDES (ICMBio) E O ESTALEIRO OSX

NOTA AOS CATARINENSES

Considerando- se as últimas notícias referentes à possível mudança do estaleiro OSX para o estado do Rio de Janeiro em decorrência da negativa do Instituto Chico Mendes (ICMBio) para sua instalação na Baia Norte (município de Biguaçu/SC), vimos por meio deste informar que:

1 O Instituto Chico Mendes (ICMBio) é um órgão do governo federal, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Foi criado em 2007, resultado da reestruturação do Ibama e tem a missão institucional de “proteger o patrimônio natural e promover o desenvolvimento socioambiental” .

2 O Instituto Chico Mendes (ICMBio) é responsável pela gestão de 310 unidades de conservação federais - o que totaliza aproximadamente 78 milhões de hectares - além de 15 centros de pesquisa relacionados à conservação da biodiversidade e ao uso sustentável dos recursos naturais.

3 Nos processos de licenciamento em que ocorrem impactos às unidades de conservação e seus objetivos, ou às espécies ameaçadas de extinção, o Instituto Chico Mendes (ICMBio) é obrigado legalmente a se manifestar.

4 A implantação do estaleiro OSX, na alternativa locacional proposta, impacta três unidades de conservação federais (Área de Proteção Ambiental do Anhatomirim, Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e Estação Ecológica de Carijós), por isso a FATMA solicitou a manifestação do Instituto Chico Mendes (ICMBio).

5 Após criteriosa análise técnica do Estudo de Impacto Ambiental, observou-se que o mesmo identifica uma série de conseqüências irreversíveis e não mitigáveis a estas unidades e a seus objetivos.

6 Reunindo a enorme possibilidade de permanente contaminação biológica dos atributos bióticos da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, os indícios irrefutáveis de modificações nos atributos físicos e bióticos da Estação Ecológica de Carijós (ambas unidades de conservação de proteção integral) e os impactos negativos irreversíveis e diretos (inclusive podendo ocasionar a extinção local) do grupo de indivíduos de golfinhos cinza Sotalia guianensis, que foi o objetivo principal de criação da Área de Proteção Ambiental do Anhatomirim, o empreendimento na alternativa locacional proposta torna-se totalmente incompatível com a existência dessas unidades de conservação.

7 Além do acima exposto, ainda pesam contra a instalação do empreendimento no local todos os outros impactos à biota e às comunidades do entorno e a impossibilidade de mitigação de grande parte desses impactos.

8 Por estes motivos o Instituto Chico Mendes (ICMBio) concluiu pela inviabilidade ambiental do empreendimento e recomendou a não autorização na alternativa locacional proposta.

9 Outrossim, cabe destacar que o mesmo Estudo de Impacto Ambiental apresenta outras três alternativas locacionais para o empreendimento, todas no estado de Santa Catarina. E dentre todas as alternativas locacionais, a escolhida pelo empreendedor é, sem sombra de dúvidas, a mais impactante do ponto de vista ambiental, pois gerará impactos permanentes a três unidades de conservação, cada uma com seus atributos bióticos a abióticos únicos, que suscitaram suas criações. Neste contexto, em verdade, torna-se difícil conceber local mais sensível na costa catarinense para a instalação de empreendimento dessa natureza.

10 Diante do exposto, vimos informar à sociedade catarinense que a posição do Instituto Chico Mendes (ICMBio) não é “contra o estaleiro”, ou “contra Santa Catarina”, como vem sendo exposto em alguns meios de comunicação. Somos contrários ao empreendimento no local proposto para sua instalação (Baía Norte), caracterizado atualmente por uma rica biodiversidade e por atividades de maricultura, pesca artesanal e turismo.

11 Ficamos à disposição para todos os esclarecimentos que se fizerem necessários e reiteramos os compromissos estabelecidos com nossa missão institucional.




APA Anhatomirim
ESEC Carijós
REBIO Arvoredo


Coordenação Regional 09
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UNIDADES MARINHO-COSTEIRAS DE SANTA CATARINA
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Rod. Maurício Sirotsky Sobrinho s/n°, km 02, Jurerê.
CEP: 88053-700 - Florianópolis- SC
Tel. (48)3282-1863 Fax. (48) 3282-9002

quarta-feira, 7 de julho de 2010


Ativista neozelandês pró-baleias pega 2 anos de condicional no Japão


Peter Bethune foi condenado por jogar frasco de ácido em marinheiro.
Ele protestava contra a caça às baleias por navios japoneses.

Da AFP, em Tóquio
O militante ecologista neozelandês Peter Bethune foi condenado nesta quarta-feira (7) em Tóquio a dois anos de prisão condicional por ter tentado impedir a caça de baleias por navios japoneses na Antártida.
Peter Bethune, de 45 anos, foi processado por ter ferido no rosto um marinheiro japonês de 24 anos ao jogar um frasco de ácido butírico contra o baleeiro japonês ¨Shonan Maru 2¨, em fevereiro, em águas da Antártida, como parte de uma campanha de protestos da associação ecológica Sea Shepherd, que tem sede nos Estados Unidos.
"O acusado é condenado a dois anos de prisão com remissão de cinco anos a partir da data deste veredicto", declarou o juiz Takashi Tawada.
O neozelandês Peter Bethune em foto de arquivo.O neozelandês Peter Bethune em foto de arquivo. (Foto: AFP)
Bethun
O militante reconheceu ter jogado o ácido butírico, mas negou a acusação de "agressões e ferimentos".e também foi acusado de ter entrado ilegalmente no baleeiro, ao cortar com uma faca uma rede de proteção, para protestar contra o naufrágio de seu veleiro, o "Ady Gil", que foi tocado em 6 de janeiro pelo navio japonês.
O neozelandés se declarou culpado de outras quatro acusações: obstrução de atividades comerciais, violação de propriedade privada, destruição de bens alheios e porte de arma proibida.