quarta-feira, 6 de outubro de 2010

SEA SHEPHERD BR se mobiliza em Florianópolis contra o Estaleiro de Eike Batista. Neste sábado dia 09 de outubro, às 10h, na praia de Jurerê Internacional – Florianópolis/SC




SEA SHEPHERD BR se mobiliza em Florianópolis contra o Estaleiro de Eike Batista.
Neste sábado dia 09 de outubro, às 10h, na praia de Jurerê Internacional – Florianópolis/SC, o Instituto Sea Shepherd Brasil em conjunto com várias entidades, vai realizar a “OPERAÇÃO BIGUÁ SUJO NÃO!”, um ato pacífico em defesa da vida marinha da região da baía norte de Florianópolis.






Neste sábado dia 09 de outubro, às 10h, na praia de Jurerê Internacional – Florianópolis/SC, o Instituto Sea Shepherd Brasil em conjunto com várias entidades, vai realizara “OPERAÇÃO BIGUÁ SUJO NÃO!”, um ato pacífico em defesa da vida marinha da região da baía norte de Florianópolis.
Com mais de 200 pessoas envolvidas, uma frota com aproximadamente 50 embarcações levará bandeiras da organização hasteadas. As embarcações sairão de da cidade de Biguaçu onde a empresa OSX de Eike Batista pretende construir um estaleiro. A ação será durante todo o dia de sábado e contará também com a participação dos Embaixadores do Mar Karol Mayer, campeã mundial de mergulho em apnéia, moradora e defensora do meio ambiente da região e de Erick Wilson, artista plástico do Oceano Art reconhecido por suas grandes pinturas da vida marinha. Erick pintará na praia de Jurerê uma tela gigante da vida marinha que será afetada na região da construção do estaleiro.
Durante a ação, os voluntários das Ongs, Associações e comunidades locais, serão convidados a fincar as bandeiras piratas da Sea Shepherd na praia de Jurerê Internacional, transformando o local em um grande cemitério, em luto às centenas de espécies de animais marinhos ameaçadas com a construção do estaleiro na região, que inclui uma reserva biológica, uma reserva ecológica e uma área de proteção ambiental.



Com a ação, a Sea Shepherd Brasil espera mobilizar a opinião pública contra os irreversíveis danos que a construção do estaleiro causará ao meio ambiente local, com reflexos na vida marinha de toda a região.




A instalação do estaleiro vem sendo motivo de grandes controvérsias pelo parecer negativo emitido ao ICMBio (órgão que tem poder de veto ao empreendimento) que ocasionou descontentamento na classe política e empresarial interessadas no negócio.
Por outro lado, as Ongs e Associações locais defendem que a obra desrespeita a vocação econômica local (turismo), prejudicará o trabalho dos pescadores artesanais da região e principalmente modificará drasticamente o habitat de espécies como botos cinza, mero, biguá, tartarugas marinhas, lontras, baleias francas, jacarés de papo amarelo, entre várias outras. Todos que desejarem participar do evento ou apoiar a ação estão convidados a visitar o nosso site para mais informações.
O Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB) - Guardiões do Mar - integra a Sea Shepherd Conservation Society (SSCS), a primeira ONG de proteção dos mares. Atualmente, a Sea Shepherd é considerada a ONG mais ativista do mundo e conta com a participação efetiva de milhares de voluntários em todo o mundo.
Mais informações com Hugo Malagoli:
Tel: +55 (51) 3251-4626


Filhote de baleia é desencalhado de praia na Bahia



Filhote de baleia é desencalhado de praia na Bahia



Equipe do Instituto Baleia Jubarte trabalhou por 3 horas até liberar o animal.

Em 2010, foram registrados 71 casos de jubarte encalhadas em todo o país.



Filhote de baleia jubarte é desencalhado de praia na Bahia (Foto: Divulgação/Instituto Baleia Jubarte)


Um filhote de baleia jubarte foi desencalhado de uma praia em Caravelas, na Bahia, na noite de segunda-feira (4). Uma equipe do Instituto Baleia Jubarte trabalhou durante três horas até conseguir liberar o animal, por volta de 21h.
Em 2010, foram registrados 71 casos de baleias jubarte encalhadas em todo o país. De acordo com o Instituto, os estados com maior número de encalhes são Bahia, com 30, e Espírito Santo, com 24, seguido por Sergipe, com 4, Rio de Janeiro e Ceará, com 3.
Fonte: G1

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Espécies diferentes de golfinhos adaptam suas linguagens ao se encontrarem





Investigadores da Universidade de Porto-Rico verificaram que os golfinhos Roaz-Corvineiro (Tursiops truncatus) e os golfinhos Guyana (Sotalia guianensis), duas espécies distantes, quando se encontram nas águas costeiras da Costa Rica formam um grupo único e interativo.
Ambas as espécies nadam em grupos formados pela sua própria espécie e apresentam a sua própria linguagem. Os Roaz-Corvineiro emitem sons longos de baixa frequência e os golfinhos Guyana comunicam por estalidos de alta frequência. Quando as espécies se encontram, nadam em conjunto e passam a comunicar com uma linguagem com frequência e duração intermédias das linguagens distintas das duas espécies.
A bióloga Dr. May-Collado referiu que esperava que as duas espécies enfatizassem os seus próprios sons, quando se cruzassem. Ao contrário do esperado, as linguagens tornaram-se mais homogêneas.
Ainda não é possível ter a certeza se ambas as espécies estão mudando a forma como se comunicam, ou se são apenas os golfinhos Guyana a tentarem emitir sons ameaçadores numa linguagem próxima à dos golfinhos Roaz-Corvineiro, numa tentativa de afastá-los.
A comunicação entre as duas espécies é uma hipótese possível, especialmente pela interação diária das duas espécies, pela partilha de habitat.