sábado, 7 de agosto de 2010

Pedaço gigante de gelo se desprende de glaciar na Groenlândia

'Ilha de gelo' tem quatro vezes o tamanho da ilha de Manhattan.
Segundo cientistas, é o maior evento do tipo no Ártico nos últimos 50 anos.

Do G1 - Globo.com
Vista de pedaço da geleira de Petermann em 22 de julhoVista de pedaço da geleira de Petermann em 22 de julho. O pedaço de gelo que se desprendeu da geleira tem 260 quilômetros quadrados e é quatro vezes maior que a Ilha de Manhattan.  (Foto: Reuters)
Foto tirada em 12 de julho e liberada pelo Greenpeace mostra seção no glaciar Petermann. Um pedaço gigantesco de gelo, de 260 quilômetros quadrados, se soltou da geleira na Groelândia.  Foto tirada em 12 de julho e liberada pelo Greenpeace mostra seção no glaciar Petermann. Segundo cientistas, esse é o maior evento do tipo nos últimos 50 anos. (Foto: AFP)

Geleira do tamanho de Manhattan se desprende da Groenlândia


Geleira do tamanho de Manhattan se desprende da Groenlândia

É o maior pedaço de gelo que se desprende no Mar Ártico desde 1962

Pedaço de geleira flutua na baía de Ammassalik, na Groenlândia
Pedaço de geleira flutua na baía de Ammassalik, na Groenlândia
Uma geleira quatro vezes maior que a ilha de Manhattan, onde fica a cidade de Nova York, se desprendeu na quinta-feira da Groenlândia. É o maior pedaço de gelo que se desprende no Mar Ártico desde 1962, segundo informação de pesquisadores da Universidade de Delaware
Universidade de Delaware
A geleira de Petermann em 2009
A geleira de Petermann em 2009
A ilha de gelo tem 259 km² e uma espessura equivalente à metade do Empire State Building, que tem 381m. A quantidade de água doce armazenada em seu interior seria suficiente para abastecer todos os Estados Unidos por 120 dias. Ela é parte da geleira de Petermann, a mais setentrional do planeta, que vem sofrendo com os efeitos do aquecimento global. 
Segundo pesquisadores da Universidade de Delaware, que mantêm um observatório próximo à Groenlândia, o gigantesco bloco de gelo deve chegar ao Oceano Atlântico em dois anos. O maior bloco a se desprender no Mar Ártico, em 1962, tinha 600 km². Nos últimos anos, dois blocos menores se desprenderam da geleira de Petermann, uma de 88 km², em 2001, e outra de 26 km², em 2008.

Fonte: Revista Veja 
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/geleira-do-tamanho-de-manhattan-se-desprende-da-groenlandia



Lobo marinho e pinguim aparecem em praia de Arraial do Cabo 

sábado dia 07 de agosto de 2010.

Segundo biólogos, o animal, que pesa cerca de 100 quilos, é o mesmo que foi visto em Praia Seca, há dois dias. 
Dessa vez, ele chegou acompanhado de um filhote de pinguim.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pescadores devolvem à água tartarugas capturadas ilegalmente no PA.


Eles foram flagrados com 18 animais ainda vivos em área de desova.
Além dos quelônios, foram apreendidos equipamentos para a prática ilegal.
Do Globo Amazônia, em São Paulo

Em operação para coibir a captura ilegal de tartarugas-da-Amazônia, agentes do Ibama flagraram seis pescadores com 18 animais ainda vivos, 28 linhas com anzóis modificados para fisgar o quelônio, sete tapuãs (um tipo de zagaia usada para flechar o casco), e uma rede de pesca com trama menor que a permitida, na região dos tabuleiros (bancos de areia) do Embaubal, entre as cidades de Vitória do Xingu e Senador José Porfírio, no oeste do Pará.

Os pescadores foram multados em R$ 90 mil e as tartarugas devolvidas ao rio. A operação de fiscalização, que teve início nesta quinta-feira (5), continua. O objetivo é resguardar as tartarugas durante seu período de desova, que acontece de agosto a janeiro. 

Foto: Ibama/Divulgação

Pescador devolve uma das 18 tartarugas-da-Amazônia apreendidas. (Foto: Ibama/Divulgação)


A operação Tabuleiro do Embaubal visa proteger o período de desova das tartarugas, que vai de agosto a janeiro nos bancos de areia ribeirinhos entre os municípios de Vitória do Xingu e Senador José Porfírio (463 e 445 km de Belém).

De acordo com o Ibama, nessa época do ano as tartarugas começam a se aglomerar na região para se preparar para a desova, que ocorre a partir do final de setembro. Uma lancha faz o monitoramento dos cerca de 315 km2 de bancos de areia à margem do rio Xingu. A operação quer impedir a captura da tartaruga, que é motivada pelo consumo ilegal da carne e ovos.

Além de reativar a base existente no tabuleiro e intensificar a fiscalização no rio Xingu, o Ibama informou que vai montar barreiras fluviais e terrestres nas rotas de tráfico dos animais. Segundo o órgão, quem for flagrado transportando tartaruga terá o veículo apreendido e será multado em R$ 5 mil por animal ou ovo.

O Ibama disse que recebeu denúncias de aumento do tráfico para o mercado de Manaus. Balsas sairiam do Pará carregadas com até 400 tartarugas de uma só vez. A captura de tartarugas, inclusive para alimentação, é proibida no país.


Fonte: Folha.com e Globo.com

Estado do Rio de Janeiro – Carrefour de Niterói é notificado por não cumprir legislação ambiental



Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), órgão vinculado à Secretaria de estado do Ambiente, responsável pela fiscalização de supermercados e estabelecimentos comerciais que utilizam sacolas plásticas para o transporte de mercadorias, notificou, na manhã desta sexta-feira (6/8), o supermercado Carrefour, em Niterói, na Região Metropolitana, pelo não cumprimento da lei 5.502/2009, que prevê a substituição e o recolhimento de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais localizados no estado do Rio, como forma de colocá-las à disposição do ciclo de reciclagem e proteção ao meio ambiente fluminense.
Durante as vistorias, que também incluíram o supermercado Guanabara, os fiscais explicaram aos consumidores como funciona a ação em favor do meio ambiente. De acordo com a lei, os clientes que optarem por não usar sacos plásticos vão ganhar descontos. A cada cinco itens comprados, haverá um abatimento de R$ 0,03 no valor total da compra. O consumidor que devolver sacolas receberá, a cada 50 unidades, um quilo de arroz ou feijão. Os estabelecimentos também podem fornecer uma sacola mais resistente que possa ser usada no mínimo vinte vezes pelo consumidor. Um cartaz sobre a medida deve ser afixado no local.
- O objetivo da lei é conscientizar os consumidores. A lei não pretende acabar com as sacolas plásticas, mas orientar para que se faça um uso consciente. A Secretaria do Ambiente já realizou blitz em 12 empresas comerciais e apenas três (Super Market, Casa & Vídeo e Carrefour) não estão cumprindo a lei. Os estabelecimentos foram notificados e, daqui a sete dias, a fiscalização vai retornar.
- A tolerância acabou. A partir de agora é multa – explicou o coordenador da Cicca, José Maurício Padrone.
Depois de quatro jornadas de fiscalização, a Cicca inicia, na próxima semana, a segunda fase da campanha, desta vez autuando estabelecimentos comerciais de grande e médio porte que não estejam cumprindo a lei, com multas que variam entre R$ 200 e R$ 20 mil.
- Todos tiveram um ano para se adequar. A lei está em vigor desde julho de 2009 e, até hoje, alguns estabelecimentos comerciais ainda não estão cumprindo a legislação. Segundo a lei, o prazo para a substituição das sacolas é de dois a três anos para microempresas e empresas de pequeno porte. Para as empresas de médio e grande porte, o prazo de um ano expirou hoje – destacou Padrone.
A fiscalização contou com o apoio da Superintendência de Educação Ambiental para orientar a população sobre a importância de diminuir o consumo de sacolas plásticas, que levam até 100 anos para se decompor, e de adotar a bolsa retornável, que pode ser usada por muito mais tempo. A vistoria, além de advertir supermercados e lojas quanto ao cumprimento da lei, pretende criar consumidores conscientes para proteger o meio ambiente.
Segundo o coordenador da Cicca, as fiscalizações também estão previstas para acontecer nos municípios do Interior fluminense. Para tanto, esta semana o Instituto Estadual do 

Ambiente (Inea) reuniu todas as superintendências do órgão no interior para iniciar as campanhas educativas junto aos estabelecimentos comerciais e os consumidores.
- Em geral, a Cicca está tendo uma surpresa muito positiva com os resultados da campanha. Na realidade, hoje, o marketing verde, como já está sendo chamado esse processo de conscientização e ação direta do comércio e do consumidor em favor do meio ambiente, é muito forte e beneficia toda a sociedade – lembrou.
Fonte – Rafael Masgrau, O Diário de Petrópolis de 07 de agosto de 2010




A saga de uma das vilãs do meio ambiente. A Sacola Plástica.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A geleira que sangra

A geleira que sangra

Do alto da geleira Taylor, na Antártida, brota um misterioso líquido vermelho.



A cena se encaixaria bem num filme de terror: na distante Terra de Vitória, que fica na porção leste da Antártida (3 500 quilômetros ao sul da Nova Zelândia), existe uma cachoeira de sangue. Do topo de uma geleira, brota um líquido avermelhado e viscoso que escorre lentamente. Matança de animais? Obra de algum fenômeno sobrenatural? 

O caso intrigou a bióloga Jill Mikucki, da Universidade Dartmouth, que decidiu recolher e estudar amostras do líquido. "Detectamos 17 espécies de bactérias, mas é provável que haja mais", diz. Segundo ela, essas espécies de bactérias são tão desconhecidas que nem têm nome científico - e só existem nesse lugar, que foi apelidado de Blood Falls ("Queda de Sangue", em inglês). 

O tal sangue é água salgada misturada com óxido de ferro, e é produzido pelas bactérias. Elas vivem embaixo da geleira e se alimentam do ferro contido no solo, e como produto de sua digestão secretam esse líquido que parece sangue (ele tem a cor vermelha porque, como os glóbulos vermelhos do sangue, contém ferro). 

Além de comer pedra, as bactérias de Blood Falls têm outra característica intrigante: são incrivelmente resistentes. Vivem sem luz nenhuma, a 7 graus negativos e suportam uma pressão atmosférica 40 vezes maior que a normal (causada pelo peso da geleira). "Eu compararia esse lago com as calotas polares de Marte", afirma Mikucki




Cientistas desenvolvem plástico capaz de se autodestruir



Cientistas desenvolvem plástico capaz de se autodestruir





Cientistas nos Estados Unidos desenvolveram um plástico capaz de se autodestruir, o que poderia facilitar sua reciclagem e degradação no ambiente.
Plásticos (polímeros) são formados pela união de compostos químicos idênticos (monômeros). Scott Phillips e Wanji Seo, da Universidade Estadual da Pensilvânia trabalharam com polímeros de ftalaldeído, adicionando um de dois "gatilhos" químicos (éter de silil ou éter de alil) para cada molécula de ftalaldeído que compõe o polímero.
Quando um pedaço do plástico foi exposto a íons fluoreto (de flúor) em temperatura ambiente, sua parte central, onde as moléculas estavam cobertas com éter de silil, sofreram rápida despolimerização e quebraram. As partes cobertas com éter de alil permaneceram sem alterações.
A técnica poderia ser modificada para o desenvolvimento de produtos plásticos que se degradam rapidamente quando expostos a "gatilhos" no ambiente. Se uma sacola feita de um determinado plástico chega ao oceano, por exemplo, enzimas de micro-organismos na água poderiam fazer o material despolimerizar-se e desaparecer, diz Phillips.
O uso de polímeros com "gatilhos" também tem a vantagem de fornecer um método barato de reciclagem de lixo plástico. Isso porque os monômeros resultantes da quebra dos polímeros poderiam ser repolimerizados para criar novos plástico, um processo provavelmente mais barato do que separar diferentes polímeros (plásticos) antes de começar a reciclagem, opina Phillips.
Até o momento, a equipe desenvolveu polímero com "gatilhos" que reagem com íons fluoreto, paládio e peróxido de hidrogênio. Eles também esperam desenvolver polímeros que respondem a enzimas.
A equipe, porém, adverte que o resultado da pesquisa é apenas uma prova de conceito. Ainda é preciso encontrar polímeros que se quebram em substâncias mais ambientalmente corretas do que ftalaldeído. Outro problema é que os polímeros usados até agora são sensíveis a acidez; eles precisam ser mais estáveis para serem utilizáveis. O estudo foi publicado na revista "Journal of the American Chemical Society".
Fonte: DA NEW SCIENTIST 

O gigante das águas doces.

O pirarucu (Arapaima gigas) é o maior peixe de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele promove benefícios para o ecossistema e comunidades que vivem da pesca. Seu nome vem de dois termos indígenas pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido à cor de sua cauda.


Por ser um peixe de grandes dimensões, o comprimento quando adulto costuma variar de dois a três metros, e o peso, de 100 a 200 kg. Possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática, e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão na respiração aérea.


A espécie vive em lagos e rios afluentes, de águas claras, com temperaturas que variam de 24° a 37°C. O pirarucu não é encontrado em lugares com fortes correntezas ou em águas com sedimentos.

O pirarucu é um animal onívoro, pois se alimenta de seres animais e vegetais. Na alimentação do peixe, podemos encontrar frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e até mesmo aves aquáticas.

Durante a seca, os peixes formam casais. Nesse período, o pirarucu macho aumenta a intensidade da coloração avermelhada nos flancos. Antes da fêmea depositar os ovos no leito do rio, o macho faz a limpeza da área e arranca com as mandíbulas raízes e galhos presentes no local escolhido. Em seguida cava uma poça circular, onde a fêmea inicia a desova, para que seu companheiro possa fecundar os ovos. Durante a incubação, a fêmea permanece mais próxima do ninho, enquanto o macho nada nas redondezas para intimidar predadores que possam trazer perigo aos ovos. Os ovos eclodem após oito a 10 dias.

O pirarucu chega ao mercado em mantas, depois de passar por processo de salga ao sol. É conhecido também como o bacalhau da Amazônia devido ao sabor e qualidade da carne, quase sem espinhos.

Risco de extinção

Com o aumento da pesca comercial nas últimas décadas, os estoques pesqueiros vêm sofrendo uma pressão cada vez mais intensa. Isso gera impacto nas populações das principais espécies comerciais, como o pirarucu.

A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie.
Manejo sustentável

Um dos esforços para evitar que a espécie desaparecesse foi a implantação de projetos para o manejo do pirarucu. Um exemplo de iniciativa para assegurar a sustentabilidade da atividade pesqueira é um projeto coordenado pelo Governo do Acre e WWF-Brasil, com apoio do Ibama e da colônia de pescadores local, no município acreano de Manoel Urbano, onde a espécie estava ameaçada pela pesca excessiva.

O projeto consiste em treinar e capacitar pescadores para manejar o pirarucu de forma ambientalmente adequada, assegurando a sobrevivência da espécie e a viabilidade econômica da atividade pesqueira.

Os principais resultados diretos são o aumento da produtividade dos lagos, o crescimento da produção de pirarucu nos lagos manejados, o repovoamento, com casais da espécie em lagos onde o peixe havia desaparecido e o consequente aumento da renda dos pescadores.

Anualmente, a comunidade local organiza a Feira do Pirarucu Manejado. No evento, pescadores comercializam alimentos e objetos artesanais feitos a partir da espécie, atraindo turistas para Manoel Urbano e gerando receita.

Foto

Legenda: O comprimento do pirarucu adulto costuma variar de 2 a 3 metros, e o peso, de 100 a 200 Kg.

(Envolverde/WWF-Brasil)


Publicado por Redação WWF-Brasil - http://www.envolverde.com.br/

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Técnicos resgatam 44 filhotes de tartaruga em praia no Pará


Projeto ajuda a proteger animais em períodos de desova.
Considerada a menor, espécie mede cerca de 4 cm ao nascer.
Do Globo Amazônia, em São Paulo




Foto: Julio Meyer/ Arquivo Pessoal

Funcionários da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará e do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, vinculado à Universidade Federal do Pará (UFPA), ajudaram a resgatar, no fim de semana passado, 44 filhotes de tartaruga que estavam em uma praia na Ilha da Marieta, no litoral paraense. (Foto: Julio Meyer/ Arquivo Pessoal)

Foto: Julio Meyer/ Arquivo Pessoal

Os filhotes eram monitorados pelo Projeto Ecologia e Conservação de Tartarugas Marinhas no Litoral Paraense, que organiza um calendário com pescadores e moradores locais para proteger os animais em períodos de desova na praia. (Foto: Julio Meyer/ Arquivo Pessoal)

Foto: Julio Meyer/ Arquivo Pessoal

Considerada a menor das tartarugas marinhas, a tartaruga-oliva tem cor cinza e mede cerca de 4 centímetros ao nascer. Os ninhos monitorados na Ilha da Marieta também tinham outras espécies, como a tartaruga verde e a de pente. Todas foram levadas ao mar em segurança. (Foto: Julio Meyer/ Arquivo Pessoal)