sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Filhote de golfinho é resgatado no Uruguai


Filhote de golfinho é resgatado no Uruguai

Animal de cerca de dez dias foi pego por turistas.
Ele apresentava marcas na pele de tentativa de pesca.



Richard Tesore, diretor do 'SOS Fauna Marinha', segura o filhote de golfinho perto de piscina em Punta Colorada. O animal de cerca de dez dias foi encontrado por turistas com marcas de tentativa de pesca com rede (Foto: Miguel Rojo/AFP)




Fonte: G1

Lixo pode ameaçar biodiversidade no Parque Marinho dos Abrolhos

Lixo pode ameaçar biodiversidade no Parque Marinho dos Abrolhos
Postado em Biodiversidade em 05/11/2010 às 14h20 - por Redação EcoD



O local deveria ser um cenário paradisíaco, com praias de areia branca, mar calmo e transparente, convidativo para um mergulho. Os passeios deveriam ter como única atração a rica biodiversidade local, com peixes de todas as cores e tamanhos convivendo harmoniosamente com tartarugas marinhas, moluscos, tubarões e até baleias.
Mas não é esse o cenário encontrado atualmente por quem visita o Parque Marinho dos Abrolhos, localizado no sul da Bahia. A riqueza natural hoje divide espaço com restos de papelão, plástico, tecido, espuma, metal, nylon, borracha, isopor, vidro, capacete, boneca, sapato, pneu e até roupa de mergulho.
Esses foram alguns dos itens coletados durante um mutirão realizado no dia 24 de outubro no local, que revelou uma grande quantidade de lixo poluindo as praias do arquipélago, ameaçando qualidade de suas águas, e, por consequência, a saúde de diversas espécies marinhas.
As coletas foram realizadas nas ilhas Redonda e Santa Bárbara por 68 colaboradores das ONGs Instituto Baleia Jubarte, Patrulha Ecológica – Escola da Vida, ICMBio-Caravelas e Organização Sócio-Ambiental Jogue Limpo. Em três horas de atividade os participantes coletaram quase 334 Kg de lixo.



Grupo recolheu quase 334 Kg de lixo

Após a pesagem dos resíduos, todo o material foi identificado e especificado (inclusive nomeando o país de origem do material). Foram encontrados quase 9 Kg de lixo internacional, vindo países como EUA, China, Japão, Uruguai, Holanda, Malásia, Turquia, Grécia, Portugal e Espanha, entre outros.
Entre o lixo doméstico foram identificados material de pesca e de mergulho e frascos lubrificantes descartados no mar por embarcações que navegam no Banco de Abrolhos.
De acordo com o geógrafo e Educador Ambiental Kid Aguiar, ações como essa devem ser feitas com mais frequência, já que o local é um berçário da vida marinha. Preocupado, o ambientalista faz um alerta: “durante a limpeza em Abrolhos foram encontradas cavernas sendo transformadas em verdadeiros lixões que podem ameaçar a biodiversidade local”.
Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Baleia Jubarte outros mutirões devem ser feitos em breve, já que não foram recolhidos nem um quinto de todo o lixo presente na Unidade de Conservação.




Guardas resgatam filhote de peixe-boi preso em rede de pesca no AM


Guardas resgatam filhote de peixe-boi preso em rede de pesca no AM

Animal estava preso em rede de pesca quando foi visto por morador.
Peixe-boi será avaliado por veterinários do Inpa, em Manaus.

Guardas municipais de Iranduba, no Amazonas, resgataram nesta quarta-feira (3) um filhote de peixe-boi fêmea de cerca de 2 anos. O animal, com 1,65 m de comprimento, foi encontrado em uma rede de pesca por moradores. Agora, terá a saúde avaliada por veterinários do Laboratório de Mamíferos Aquáticos do Instiuto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus. (Foto: Séfora Antela/ Inpa/ Divulgação)


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Arraias e peixes amazônicos são apreendidos no Pará

Arraias e peixes amazônicos são apreendidos no Pará


03 de novembro de 2010

Um carregamento de 27 arraias e 980 peixes ornamentais amazônicos foi apreendido nesta quarta-feira (3) por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em São Félix do Xingu, no Pará.


Os animais estavam dentro de caixas de isopor e eram levados para Belém, de onde seriam enviados para a Europa. Segundo o Ibama, empresa de exportação responsável pela carga foi multada em R$ 30,1 mil.

Ainda de acordo com o Ibama, a empresa tem sede em Altamira e comprou os animais há três dias. Apesar de possuir licença ambiental da Secretaria Meio Ambiente do Pará (Sema) para comercializar arraias e peixes, a exportadora não comprovou a origem dos animais apreendidos.
Os peixes ornamentais e as arraias já foram devolvidos à natureza em um trecho isolado do rio Xingu, no Pará.
Animais foram devolvidos à natureza no Rio Xingu, no Pará (Foto: Nelson Feitosa/Ibama/Divulgação)
Fonte:  G1 

Pinguim é encontrado vivo na beira da praia em Arroio do Sal

Pinguim é encontrado vivo na beira da praia em Arroio do Sal

Ave foi levada para o Ceclimar, onde está passando por tratamento de reabilitação


Pinguim-de-magalhães foi levado para o Ceclimar, em Imbé, e em breve deve ser devolvido ao mar - Divulgação/Batalhão Ambiental de Torres


Um pinguim-de-magalhães foi encontrado vivo na beira da praia de Arroio Seco, no balneário de Arroio do Sal, litoral gaúcho. O caso ocorreu na última segunda-feira. Ave estava debilitada, mas foi socorrida e sobreviveu.

A Brigada Militar foi acionada logo após o animal ter sido encontrado. Em menos de duas horas o pinguim foi encaminhado ao Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Ceram) do Ceclimar, em Imbé.

A enfermeira Carolina Fernandes Vaz mandou email para Zero Hora destacando a mobilização para salvar o animal.

"É muito bom saber que podemos contar com o serviço público de segurança. Afinal, se ele dispensa essa atenção ao resgate de animais, não podemos esperar menos da atenção aos cidadãos", escreveu Carolina.

A ave foi socorrida pelo 1º Batalhão Ambiental de Torres, que registrou em uma foto o momento da entrega do pinguim à estagiária Ana Paula Gauer, do Ceram.

Segundo informações do Ceclimar, o animal passa bem.

— Ele está em observação. Nós estamos fazendo o trabalho de reabilitação com soro e alimentação. Normalmente o pinguim fica aqui por um período, enquanto esperamos juntar mais algumas aves para levar em grupo de volta ao mar — explicou a bióloga Cariane Campos Trigo, do Ceclimar.

Segundo a bióloga, é normal os pinguins aparecerem ao longo do litoral gaúcho, mas é mais comum que eles sejam encontrados vivos durante o período de inverno.
ZEROHORA.COM



Turismo de observação de baleias é debatido em workshop na Argentina

Rio - Começa hoje (03/11/2010 )e vai até o próximo dia 5, em Puerto Madryn, na Argentina, um workshop para a elaboração do planejamento para os próximos cinco anos das ações de whalewatching (turismo de observação de baleias) da Comissão Baleeira Internacional (CIB). O Instituto Baleia Jubarte (IBJ), por meio de sua presidente, Márcia Engel, representa o governo brasileiro no evento que tem como temas principais a pesquisa, o manejo e o desenvolvimento do whalewatching no mundo.

A prática vem crescendo e se consolidando nas Américas do Sul e Central, assim como no Brasil. Segundo Márcia Engel, "é importante apoiar tecnicamente o crescimento desta atividade nos países africanos que, com exceção da África do Sul onde já é bastante desenvolvido, possuem muitas populações de baleias em suas águas e um enorme potencial para promover o uso não letal dos cetáceos como fonte geradora de renda para as comunidades locais."

O Subcomitê de whalewatching da CIB foi criado contra a vontade dos países caçadores de baleias, principalmente do Japão, que argumenta que a Comissão não é o fórum adequado para esta discussão. Apesar da resistência, o Subcomitê vem crescendo já que a prática de observação de baleias é uma eficiente ferramenta de sensibilização da opinião pública, fortalece o movimento contra qualquer tipo de caça a estes animais e, funciona como uma alternativa econômica às comunidades.

Exemplo do êxito dessa iniciativa são as cidades de Puerto Madryn e Puerto Piramides (Argentina), que tem neste tipo de turismo sua principal fonte de renda, com número crescente de turistas a cada ano. As baleias franca migram para a região entre julho e novembro para reprodução e cria dos filhotes. Isto ocorre também no Sul do Brasil e já foi verificado, por meio da fotoidentificação, que muitos destes animais frequentam as duas regiões, em anos diferentes.

No Brasil, destaque para a temporada reprodutiva das baleias jubarte, a principal espécie avistada, que ocorre entre julho e novembro. Os principais pólos para observação de jubartes no País são Caravelas/Abrolhos, extremo sul baiano, e o litoral norte de Bahia. Em ambos, o IBJ monitora a prática do turismo de observação de baleias, além de desenvolver suas atividades de pesquisa, educação ambiental e fomento à conservação. Outros pontos para avistagem são Morro de São Paulo e Itacaré, também na Bahia. Cerca de nove mil baleias jubarte migram desde o Polo Sul para dar à luz e amamentar suas crias em águas brasileiras.

A prática de whalewatching acontece em noventa países, totalizando 12 milhões de turistas e movimentando mais de 1,5 bilhão de dólares anuais. Na América Latina, o turismo de avistamento de baleias, golfinhos e botos acontece em 18 países e cresce mais de 11% ao ano desde 1998 - o equivalente a três vezes a taxa de crescimento do turismo mundial e 4,7 vezes a taxa de aumento do turismo na própria região.

Quase 900 mil pessoas já participaram dos passeios na América Latina, gerando 79,5 milhões de dólares em gastos diretos (boletos) e 278 milhões de dólares em gastos totais por ano. Para 2010, estima-se que o número de observadores na região chegue a 1,4 milhão. Em 1998, eram 377 mil.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pescadores japoneses vão continuar a matar golfinhos em Taiji, no Japão

Encurralados e mortos

Pescadores japoneses vão continuar a matar golfinhos em Taiji, no Japão

02 de novembro de 2010



Uma reunião entre pescadores japoneses e ambientalistas acabou sem consensos e, por isso, Taiji – que ganhou fama com o documentário de 2009 “A Baía da Vergonha” – vai continuar a matar golfinhos.
Esta foi a primeira vez que as autoridades de Taiji organizaram um encontro com ambientalistas internacionais, críticos à caça aos golfinhos na baía de Taiji, onde os animais são encurralados e mortos com arpões, lembra hoje o jornal “El Mundo”.
A reunião – entre cinco líderes locais, entre eles o autarca Kazutaka Sangen e sindicalistas, e quatro ambientalistas das organizações Sea Shepherd, Fundação Whaleman e World Ocean Fund – já não tinha começado bem, com Richard O’Barry – que participou no documentário – a abandonar as negociações por considerar que tudo era uma “farsa”. O´Barry disse que os organizadores da reunião quebraram a sua promessa ao limitar o acesso aos jornalistas e impossibilitando “um diálogo franco”.
Os ativistas defendem que, ainda que estejam conscientes da tradição, há coisas que devem mudar com o tempo. Os locais – de uma população com 3500 habitantes – acreditam que isto faz parte da cultura japonesa, com séculos de história. “Temos a nossa própria cultura. É preciso respeitar as tradições de cada país”, disse o vice-presidente da autarquia, Shinichi Ryono. Scott West, da Sea Shepherd, respondeu: “Compreendo a tradição e a cultura. Mas não é por que uma coisa se faz há muito tempo que ela é justa”.
Todos os anos, de setembro a abril, são mortos na baía de Taiji dois mil golfinhos. A carne é consumida localmente, ainda que alguns animais sejam mantidos vivos para serem vendidos a aquários de outros países.
Fonte: Ecosfera



Pesquisa com DNA de botos


Pesquisa com DNA de botos investiga risco de novas usinas a espécies

Suspeita é de que barragens de Santo Antônio e Jirau aprisionem espécies.
Novo cenário pode levar a queda de população, segundo pesquisadora.


Pesquisadores acreditam que espécies vivem separadas de modo natural no Rio Madeira. (Foto: Divulgação/ Inpa)

Os pesquisadores acreditam que as duas espécies são separadas geograficamente de modo natural por um conjunto de 16 cachoeiras no Madeira. Mas, em expedições desde 2004, encontraram animais entre as quedas também.

A principal barreira natural no rio, segundo Waleska, será transformada em lago com a finalização das usinas. "Os bichos devem ficar presos, sem descer nem subir o rio, e isso pode resultar em queda de população se as espécies não puderem se reproduzir", diz ela.

A análise do DNA dos botos é necessária porque, segundo a pesquisadora, morfologicamente as espécies são idênticas. "Só conseguimos diferenciar pela medida do crânio e pela genética", diz ela, responsável pela expedição que capturou 16 botos no Rio Madeira para a retirada de amostras. Os primeiros resultados devem sair em dezembro, segundo Waleska.


Para coleta de amostras, pesquisa capturou 16 animais no rio. (Foto: Divulgação/ Inpa)