quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Raro filhote albino de baleia é registrado na Argentina






Um raro filhote albino de baleia franca austral foi visto na costa da península Valdez, na região da Patagônia, na Argentina, nesta segunda-feira, segundo a agência Reuters. De acordo com a WWF, acredita-se que existam 12 mil indivíduos desta espécie no mundo, mas não há estimativas sobre o número de albinos.

Somente no Brasil, mais de 300 indivíduos foram catalogados e identificados por fotos – cada animal é distinguido por calosidades naturais na cabeça. A espécie pode ser vista ainda em países como Chile, Namíbia, Moçambique, Peru, Uruguai, Madagascar, Nova Zelândia, África do Sul e Austrália.
Os grupos ao longo do planeta não cruzam muito entre si, já que as mães costumam manter os mesmos locais de alimentação e os filhotes adquirem esse hábito.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Vítimas de ataques de tubarões se unem em defesa de seus agressores






NOVA YORK — Eles perderam braços, pernas e pés, mas apesar disso, nove sobreviventes de ataques de tubarão aderiram a uma campanha para sensibilizar as pessoas para o risco que os maiores predadores dos oceanos correm em virtude da ação do homem.
Os sobreviventes se reuniram esta segunda-feira na sede da ONU, em Nova York, para dizer ao mundo que seus agressores, como o grande tubarão branco, precisam de proteção urgente.
Paul de Gelder, mergulhador da Marinha australiana, que teve a mão e parte da perna direitas arrancadas no ano passado por um tubarão perto da Baía de Sydney, explicou que estava ali para "dar voz a um animal que não podia fazê-lo".
A pesca intensiva está empurrando algumas espécies à beira da extinção, com 73 milhões de tubarões mortos anualmente só para a retirada de suas barbatanas, uma prática conhecida como 'finning'.
"Estamos dizimando a população de tubarões por uma tijela de sopa, apenas", contou Gelder.
O Pew Environment Group, uma organização sediada em Washington e que levou os sobreviventes para a ONU, informou que 30% das espécies de tubarão estão ameaçadas ou à beira da extinção, enquanto se desconhece o destino de 47%.
Cientistas alegam que exterminar os tubarões, que ocupam o topo da cadeia alimentar dos oceanos, criaria um efeito em espiral destrutivo para o ecossistema marinho.
Por exemplo: os tubarões se alimentam de aves marinhas. Um declínio na população de tubarões significaria, assim, um aumento do número de aves marinhas que comem peixes que são a base alimentar do atum, outra espécie ameaçada.
Outro exemplo seria o colapso gradativo da vida nos arrecifes de coral, uma vez que a remoção do principal predador, provocaria desequilíbrio no ecossistema.
"As consequências para o ecossistema do oceano são muito amplas", explicou Matt Rand, diretor do programa de preservação de tubarões do instituto Pew.
A instituição pressiona para por um ponto final ao 'finning' - modalidade de pesca em que se retira apenas a barbatana do tubarão e o peixe é devolvido, agonizante, ao mar -, e por um endurecimento das normas para sua caça em todo o mundo.

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Morsas sofrem com a falta de gelo marinho





Morsas sofrem com a falta de gelo marinho







Dezenas de milhares de morsas têm vindo à terra no noroeste do Alasca porque o gelo marinho onde normalmente descansam derreteu. Cientistas dizem que esse movimento maciço dos animais é incomum nos Estados Unidos. Porém, havia acontecido pelo menos duas vezes: em 2007 e 2009. Nesses anos, o gelo marinho do Ártico também estava perto de níveis recordes de baixa. O governo estuda se as morsas serão incluídas na lista de espécies em extinção.

Brasil tem maior número de espécies de jacarés.





País também é o mais atrasado em legislação e comercialização da carne do animal





O Estado de S. Paulo
O Brasil é o país com a maior diversidade de crocodilianos do mundo, com seis espécies, e também é o mais atrasado em legislação e comercialização da carne do jacaré.
O manejo dos animais e a comercialização da carne dos jacarés e dos crocodilos são algumas das discussões de especialistas que estão reunidos esta semana em Manaus, durante o 20.º Working Meeting of the Crocodile Specialist Group IUNC/SSC (Encontro do Grupo de Especialistas em Crocodilos).
No Brasil, há uma população estimada de 6 milhões de jacarés só na Amazônia e abate é realizado em escala pequena em Rondônia. O abate mais conhecido é feito no Pantanal.
 
O especialista em crocodilos da Flórida (EUA) Allan Woodward afirma que precisa haver cuidado do manejo do animal em relação à sua população. “Em parques onde há por exemplo 350 jacarés, só é permitido o abate de 10% e por aí vai, numa escala de 0 a 15%”, explica.
Na China, em censo realizado no ano passado, foi constatado que havia uma população na natureza de apenas 250 crocodilos. Em cativeiro eram 10 mil. O país, este ano, começou um projeto para aumentar a população d




e crocodilos na natureza.