quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Espécie rara de baleia é encontrada morta em Cidreira, RS


Animal foi localizado por um grupo de pesquisadores.
A baleia mede quase seis metros e pesa cerca de uma tonelada e meia.


Baleia mede quase seis metros e pesa cerca de uma tonelada e meia (Foto: Paulo Ott/Gemars, Divulgação)
Uma espécie rara de baleia foi encontrada morta no final da tarde desta terça-feira em Cidreira, Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O animal, que pertence à família dos cetáceos, é conhecida como baleia-bicuda-de-Cuvier (Ziphius cavirostris). Ela já estava quase na areia quando foi localizada pelo Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars), informaram pesquisadores.
Segundo Paulo Henrique Ott, professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e pesquisador do Gemars, o animal mede quase seis metros e pesa cerca de uma tonelada e meia.
- Eu trabalho há 20 anos com pesquisa e nunca tinha visto esse animal aqui no Rio Grande do Sul. Agora poderemos conhecer um pouco mais sobre os hábitos da espécie - afirmou.
Os pesquisadores farão uma série de análises com o animal antes de enterrá-lo na praia. De acordo com Ott, as baleias de bico, da família Ziphiidae, têm hábitos oceânicos e vivem em águas profundas e muito distantes da costa.
- Esse tipo de cetáceo é tão raro que temos poucas informações sobre ele. A partir dessa baleia, vamos tentar entender os motivos que a trouxeram até aqui - disse Ott.
Segundo o pesquisador, o animal não estava preso a redes de pesca.

Fonte G1

sábado, 19 de novembro de 2011

Falha Geológica na Bacia de Campos

Falha Geológica na Bacia de Campos RJ

FALHAS GEOLÓGICAS - São fracturas que as rochas sofrem em resultado das forças que comprimem ou distendem as camadas superiores da Terra e ao longo das quais ocorrem movimentos de um dos lado em relação ao outro.

O que ocorreu no acidente da Chevron na Bacia de Campos no Rio de Janeiro foi uma FISSURA no LEITO MARINHO ou seja: Fissura Fissure

Pequena fractura numa rocha onde é visível a separação do material, sendo mais pequena que a maioria das fracturas ou falhas e não apresentando movimento relativo entre blocos.

A existência de fissuras nas rochas aumenta-lhes a capacidade de infiltração e armazenamento de água.

Por vezes, as fissuras são superfícies onde se instalam minerais com eventual interesse econômico. A existência de fissuras nas rochas com deposição de petróleo aumenta-lhes a capacidade de vazamento de material.

Por Carlos Crow - Diretor Regional SP Sea Shepherd Brasil



Palavras do Diretor Wendell Estol em relação a posição de Sea Shepherd Brasil e o Acidente na Bacia de Campos - RJ

Palavras do Diretor Wendell Estol em relação a posição de Sea Shepherd Brasil e o Acidente na Bacia de Campos - RJ

Para Conhecimento de todos.
Temos recebido diversas críticas a respeito de nossas ações, ou melhor, do que supostamente não estamos fazendo, no derrame da Chevron.

Saibam que, já estamos envolvidos nesta questão a cerca de dez dias, muito antes de nossos "críticos" saberem através da mídia. Neste período se fez um levantamento dos custos de uma operação com embarcação e aeronave ( pois o derrame ocorreu a 120 Km da costa) que giram em torno de R$100.000,00 reais para 3 míseros dias de operação.

O ISSB não dispõe destes recursos e nossa opção é aguardar o deslocamento da mancha, para caso ocorra a contaminação de fauna e a mesma chegue ao litoral possamos agir em uma operação de resgate.
Nossos voluntários, que receberam ou não o treinamento já foram comunicados e agora aguardamos para saber o número de pessoas que está disposta a se envolver de fato.

Quanto aos críticos de nossa dita "inoperância" eu pergunto, o que vocês vão fazer a respeito deste derrame, sim, pois como cidadãos brasileiros vocês tem o dever de fazer algo pelo nosso patrimônio ambiental. Ficar sentado em frente a um computador criticando organizações sem nem ter o conhecimento sobre o que esta acontecendo não ajuda em nada, é um ato similar ao do policial que atira antes de perguntar.
Quem sabe se tais pessoas estivessem dispostas a assumir alguma responsabilidade poderíamos ter hoje os recursos necessários para operar em alto mar.

Aos que acreditam em nosso trabalho digo, tenham certeza que estamos fazendo tudo o que está a nosso alcance e que caso seja necessário, e nós todos torcemos para que não seja, estaremos prontos a atender animais que estejam contaminados.

A Vida Marinha Agradece
Wendell Estol
Diretor Nacional Voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil


Para se filiar ao Instituto Sea Shepherd Brasil clique neste link e saiba como ajudar:

Palavra do ISSB em relação ao derrame de óleo da Chrevron, RJ. Brasil

Palavra do ISSB em relação ao derrame de óleo da Chrevron


Para Conhecimento de todos.
Temos recebido diversas críticas a respeito de nossas ações, ou melhor, do que supostamente não estamos fazendo, no derrame da Chevron.
Saibam que, já estamos envolvidos nesta questão a cerca de dez dias, muito antes de nossos "críticos" saberem através da mídia. Neste período se fez um levantamento dos custos de uma operação com embarcação e aeronave ( pois o derrame ocorreu a 120 Km da costa) que giram em torno de R$100.000,00 reais para 3 míseros dias de operação.
O ISSB não dispõe desdes recursos e nossa opção é aguardar o deslocamento da mancha, para caso ocorra a contaminação de fauna e a mesma chegue ao litoral possamos agir em uma operação de resgate.
Nossos voluntários, que receberam ou não o treinamento já foram comunicados e agora aguardamos para saber o número de pessoas que está disposta a se envolver de fato.
Quanto aos críticos de nossa dita "inoperância" eu pergunto, o que vocês vão fazer a respeito deste derrame, sim, pois como cidadãos brasileiros vocês tem o dever de fazer algo pelo nosso patrimônio ambiental. Ficar sentado em frente a um computador criticando organizações sem nem ter o conhecimento sobre o que esta acontecendo não ajuda em nada, é um ato similar ao do policial que atira antes de perguntar.
Quem sabe se tais pessoas estivessem dispostas a assumir alguma responsabilidade poderíamos ter hoje os recursos necessários para operar em alto mar.
Aos que acreditam em nosso trabalho digo, tenham certeza que estamos fazendo tudo o que está a nosso alcance e que caso seja necessário, e nós todos torcemos para que não seja, estaremos prontos a atender animais que estejam contaminados.


A Vida Marinha Agradece
Wendell Estol
Diretor Nacional Voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil



Palavra do ISSB em relação ao derrame de óleo da Chrevron, RJ. Brasil

Palavra do ISSB em relação ao derrame de óleo da Chrevron

Para Conhecimento de todos.

Temos recebido diversas críticas a respeito de nossas ações, ou melhor, do que supostamente não estamos fazendo, no derrame da Chevron.

Saibam que, já estamos envolvidos nesta questão a cerca de dez dias, muito antes de nossos "críticos" saberem através da mídia. Neste período se fez um levantamento dos custos de uma operação com embarcação e aeronave ( pois o derrame ocorreu a 120 Km da costa) que giram em torno de R$100.000,00 reais para 3 míseros dias de operação.

O ISSB não dispõe desdes recursos e nossa opção é aguardar o deslocamento da mancha, para caso ocorra a contaminação de fauna e a mesma chegue ao litoral possamos agir em uma operação de resgate.

Nossos voluntários, que receberam ou não o treinamento já foram comunicados e agora aguardamos para saber o número de pessoas que está disposta a se envolver de fato.
Quanto aos críticos de nossa dita "inoperância" eu pergunto, o que vocês vão fazer a respeito deste derrame, sim, pois como cidadãos brasileiros vocês tem o dever de fazer algo pelo nosso patrimônio ambiental. Ficar sentado em frente a um computador criticando organizações sem nem ter o conhecimento sobre o que esta acontecendo não ajuda em nada, é um ato similar ao do policial que atira antes de perguntar.
Quem sabe se tais pessoas estivessem dispostas a assumir alguma responsabilidade poderíamos ter hoje os recursos necessários para operar em alto mar.
Aos que acreditam em nosso trabalho digo, tenham certeza que estamos fazendo tudo o que está a nosso alcance e que caso seja necessário, e nós todos torcemos para que não seja, estaremos prontos a atender animais que estejam contaminados.



A Vida Marinha Agradece
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Palavra do ISSB em relação ao derrame de óleo da Chrevron, RJ. Brasil

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Temos recebido diversas críticas a respeito de nossas ações, ou melhor, do que supostamente não estamos fazendo, no derrame da Chevron.

Saibam que, já estamos envolvidos nesta questão a cerca de dez dias, muito antes de nossos "críticos" saberem através da mídia. Neste período se fez um levantamento dos custos de uma operação com embarcação e aeronave ( pois o derrame ocorreu a 120 Km da costa) que giram em torno de R$100.000,00 reais para 3 míseros dias de operação.

O ISSB não dispõe desdes recursos e nossa opção é aguardar o deslocamento da mancha, para caso ocorra a contaminação de fauna e a mesma chegue ao litoral possamos agir em uma operação de resgate.
Nossos voluntários, que receberam ou não o treinamento já foram comunicados e agora aguardamos para saber o número de pessoas que está disposta a se envolver de fato.
Quanto aos críticos de nossa dita "inoperância" eu pergunto, o que vocês vão fazer a respeito deste derrame, sim, pois como cidadãos brasileiros vocês tem o dever de fazer algo pelo nosso patrimônio ambiental. Ficar sentado em frente a um computador criticando organizações sem nem ter o conhecimento sobre o que esta acontecendo não ajuda em nada, é um ato similar ao do policial que atira antes de perguntar.
Quem sabe se tais pessoas estivessem dispostas a assumir alguma responsabilidade poderíamos ter hoje os recursos necessários para operar em alto mar.
Aos que acreditam em nosso trabalho digo, tenham certeza que estamos fazendo tudo o que está a nosso alcance e que caso seja necessário, e nós todos torcemos para que não seja, estaremos prontos a atender animais que estejam contaminados.



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Palavra do ISSB em relação ao derrame de óleo da Chrevron, RJ. Brasil

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Temos recebido diversas críticas a respeito de nossas ações, ou melhor, do que supostamente não estamos fazendo, no derrame da Chevron.

Saibam que, já estamos envolvidos nesta questão a cerca de dez dias, muito antes de nossos "críticos" saberem através da mídia. Neste período se fez um levantamento dos custos de uma operação com embarcação e aeronave ( pois o derrame ocorreu a 120 Km da costa) que giram em torno de R$100.000,00 reais para 3 míseros dias de operação.
O ISSB não dispõe desdes recursos e nossa opção é aguardar o deslocamento da mancha, para caso ocorra a contaminação de fauna e a mesma chegue ao litoral possamos agir em uma operação de resgate.
Nossos voluntários, que receberam ou não o treinamento já foram comunicados e agora aguardamos para saber o número de pessoas que está disposta a se envolver de fato.
Quanto aos críticos de nossa dita "inoperância" eu pergunto, o que vocês vão fazer a respeito deste derrame, sim, pois como cidadãos brasileiros vocês tem o dever de fazer algo pelo nosso patrimônio ambiental. Ficar sentado em frente a um computador criticando organizações sem nem ter o conhecimento sobre o que esta acontecendo não ajuda em nada, é um ato similar ao do policial que atira antes de perguntar.
Quem sabe se tais pessoas estivessem dispostas a assumir alguma responsabilidade poderíamos ter hoje os recursos necessários para operar em alto mar.
Aos que acreditam em nosso trabalho digo, tenham certeza que estamos fazendo tudo o que está a nosso alcance e que caso seja necessário, e nós todos torcemos para que não seja, estaremos prontos a atender animais que estejam contaminados.



A Vida Marinha Agradece
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Palavra do ISSB em relação ao derrame de óleo da Chrevron, RJ. Brasil

Palavra do ISSB em relação ao derrame de óleo da Chrevron

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Temos recebido diversas críticas a respeito de nossas ações, ou melhor, do que supostamente não estamos fazendo, no derrame da Chevron.
Saibam que, já estamos envolvidos nesta questão a cerca de dez dias, muito antes de nossos "críticos" saberem através da mídia. Neste período se fez um levantamento dos custos de uma operação com embarcação e aeronave ( pois o derrame ocorreu a 120 Km da costa) que giram em torno de R$100.000,00 reais para 3 míseros dias de operação.
O ISSB não dispõe desdes recursos e nossa opção é aguardar o deslocamento da mancha, para caso ocorra a contaminação de fauna e a mesma chegue ao litoral possamos agir em uma operação de resgate.
Nossos voluntários, que receberam ou não o treinamento já foram comunicados e agora aguardamos para saber o número de pessoas que está disposta a se envolver de fato.
Quanto aos críticos de nossa dita "inoperância" eu pergunto, o que vocês vão fazer a respeito deste derrame, sim, pois como cidadãos brasileiros vocês tem o dever de fazer algo pelo nosso patrimônio ambiental. Ficar sentado em frente a um computador criticando organizações sem nem ter o conhecimento sobre o que esta acontecendo não ajuda em nada, é um ato similar ao do policial que atira antes de perguntar.
Quem sabe se tais pessoas estivessem dispostas a assumir alguma responsabilidade poderíamos ter hoje os recursos necessários para operar em alto mar.
Aos que acreditam em nosso trabalho digo, tenham certeza que estamos fazendo tudo o que está a nosso alcance e que caso seja necessário, e nós todos torcemos para que não seja, estaremos prontos a atender animais que estejam contaminados.



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Wendell Estol
Diretor Nacional Voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil



Palavra do ISSB em relação ao derrame de óleo da Chrevron, RJ. Brasil

Palavra do ISSB em relação ao derrame de óleo da Chrevron

Para Conhecimento de todos.
Temos recebido diversas críticas a respeito de nossas ações, ou melhor, do que supostamente não estamos fazendo, no derrame da Chevron.
Saibam que, já estamos envolvidos nesta questão a cerca de dez dias, muito antes de nossos "críticos" saberem através da mídia. Neste período se fez um levantamento dos custos de uma operação com embarcação e aeronave ( pois o derrame ocorreu a 120 Km da costa) que giram em torno de R$100.000,00 reais para 3 míseros dias de operação.
O ISSB não dispõe desdes recursos e nossa opção é aguardar o deslocamento da mancha, para caso ocorra a contaminação de fauna e a mesma chegue ao litoral possamos agir em uma operação de resgate.
Nossos voluntários, que receberam ou não o treinamento já foram comunicados e agora aguardamos para saber o número de pessoas que está disposta a se envolver de fato.
Quanto aos críticos de nossa dita "inoperância" eu pergunto, o que vocês vão fazer a respeito deste derrame, sim, pois como cidadãos brasileiros vocês tem o dever de fazer algo pelo nosso patrimônio ambiental. Ficar sentado em frente a um computador criticando organizações sem nem ter o conhecimento sobre o que esta acontecendo não ajuda em nada, é um ato similar ao do policial que atira antes de perguntar.
Quem sabe se tais pessoas estivessem dispostas a assumir alguma responsabilidade poderíamos ter hoje os recursos necessários para operar em alto mar.
Aos que acreditam em nosso trabalho digo, tenham certeza que estamos fazendo tudo o que está a nosso alcance e que caso seja necessário, e nós todos torcemos para que não seja, estaremos prontos a atender animais que estejam contaminados.

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Wendell Estol
Diretor Nacional Voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Clean Up The World 2011 - Núcleo RJ do Instituto Sea Shepherd Brasil.

Dia Internacional de Limpeza das Praias.
O núcleo RJ da Sea Shepherd esteve na praia da Barra da Tijuca, fazendo o trabalho de educação e conscientização.
As crianças são o melhor caminho para a nossa meta.


Elas fazem uma festa, na coleta de lixo na areia da praia. 
Depois levam o ensinamento para casa, para a escola e cobram dos pais um comportamento correto.


No chamado para a participação da Limpeza de Praia, vemos adultos com vergonha de participar. 
Adultos que acham comum sujar e abusar do planeta, achando que a natureza nunca dará o troco para ações de desrespeito.
Não desistimos, estamos sempre por lá.

Nós não falamos em salvar os oceanos, nós o fazemos!!





O verdadeiro pulmão do planeta são os oceanos


De onde vem a maior parte do oxigênio que respiramos, das árvores ou das algas marinhas?
Das algas. “Se somarmos o oxigênio produzido pela fotossíntese de toda a população de algas de todos os oceanos, teremos mais gás do que aquele produzido pelas florestas”, garante a oceanógrafa Elizabete de Santis Braga, da Universidade de São Paulo. O oxigênio produzido pelas algas passa para o ar porque, quando há gás demais na água, ele extravasa para a atmosfera. Portanto o grande pulmão do mundo são os oceanos e não a Amazônia.
Não dá para comparar o oxigênio produzido por 1 metro quadrado de qualquer floresta com 1 metro quadrado genérico de algas. Boa parte das plantas é microscópica e tudo depende do grau de transparência das águas, que determina o quanto de luz penetra. É possível, entretanto, fazer comparações específicas, como 1 metro quadrado de floresta tropical úmida e 1 metro quadrado de algas Caulerpa taxifolia, abundantes no Mar Mediterrâneo.

Ao contrário do que se pensa, não são as florestas, mas sim os oceanos que absorvem a maior parte do carbono da atmosfera. "Quanto mais fria a água, mais eficiente é o processo de sequestro de carbono", explica Gilvan Sampaio, do Inpe. "Se os oceanos aquecem, diminui sua eficiência de fixação de carbono. Os oceanos é que são os pulmões do mundo."
Para Ilana Wainer, professora associada do Instituto Oceanográfico da USP, a consequência a longo prazo é óbvia. "Em um momento de saturação, os oceanos vão deixar de armazenar para exportar esse CO2."
Mas esse não é o único aspecto da interação das águas do mar com o CO2 da atmosfera. Os oceanos vêm sofrendo um processo acelerado de acidificação. "O CO2, quando interage com a água do mar, diminui seu pH, tornando-a mais ácida e corrosiva. Isso impacta todos os seres vivos que têm carbonato de cálcio em sua composição, como corais, conchas e moluscos", explica Ilana.
Ela afirma que a medida do fluxo entre o oceano e a atmosfera ainda é difícil. "Há poucos locais de medição dessa interação e não temos séries temporais para monitorar a evolução do processo", diz ela.
Emiliano Calderón, biólogo e professor do Museu Nacional, explica que acidificação e aumento de temperatura agem de forma complementar.
"Os organismos marinhos têm muito de sua biologia regida pela temperatura, que determina o local de ocorrência, o modo de reprodução e a velocidade de crescimento", diz ele, citando o exemplo dos corais.
"Eles têm uma relação simbiótica com uma alga unicelular chamada zooxantela. Ela faz a fotossíntese e produz os nutrientes e o coral lhe dá um local para viver. Para que essa relação seja harmônica, é preciso manter as temperaturas. Além disso, os corais se desenvolvem secretando carbonato de cálcio. Águas ácidas corroem essas estruturas e dificultam a secreção, diminuindo sua taxa de crescimento", afirma ele. Em última instância, isso afeta a pesca, pois os recifes de coral são ilhas de biodiversidade em um oceano, no mais das vezes, pobre. "Boa parte da pesca acontece próxima a recifes", diz.

Depósito em risco.
Os oceanos funcionam como um depósito do carbono que sequestram da atmosfera. Mas o aumento da temperatura e a acidificação vêm modificando sua capacidade de sequestro e fixação. 

O gás que vem do líquido

As algas são capazes de produzir mais oxigênio que as árvores.
Enquanto 1 quilômetro quadrado de floresta equatorial produziria isto de oxigênio...

...O mesmo espaço de algas verdes fabricaria dez vezes mais.

Águas-vivas estão substituindo peixes no mar



Elas são lerdas, gelatinosas, desengonçadas e usam um sistema de caça considerado primitivo.
Ainda assim, as águas-vivas estão conseguindo substituir sardinhas, anchovas e outros peixes no domínio dos mares.

A mudança acontece principalmente nas regiões onde a pesca predatória dizimou as espécies dominantes.

Muitos cientistas apostavam que a supremacia desses gigantes gelatinosos seria apenas temporária.
Afinal, criaturas lentas, normalmente cegas e com uma estratégia de caça que exige contato direto com a presa não conseguiriam competir com peixes rápidos e de boa visão, certo?

Um grupo de pesquisadores acaba de mostrar que não é bem assim. Surpreendentemente, os invertebrados são excelentes predadores.

Em uma compilação de vários trabalhos, os cientistas -liderados por José Luiz Acuña, da Universidade de Oviedo, na Espanha- compararam dados como velocidade, padrão de deslocamento e potencial de caça das águas-vivas e de certos peixes comedores de plâncton (organismos minúsculos, como algas e larvas de animais, que boiam no mar).

Eles perceberam que, descontando as diferenças da composição química entre os bichos, águas-vivas e peixes como sardinhas têm taxas de crescimento e reprodução que são muito semelhantes.

“A habilidade competitiva de um predador depende não apenas da captura de presas e das taxas de ingestão mas também de quão eficiente a energia obtida se traduz no crescimento do corpo e aumento da população”, diz o estudo publicado na revista especializada “Science”.

Embora o corpão da água-viva desfavoreça seu deslocamento, ele aumenta as chances de contato com as presas, garantindo mais comida.

A estratégia de flutuar, em vez de perseguir vigorosamente a caça, também não é má ideia. Desse jeito, elas economizam muita energia. E vão, lentamente, transformando os oceanos.

Fonte: Folha


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Hamza - Novo rio subterrâneo na Amazônia pode ser o maior do mundo


Pesquisadores descobriram um curso de água a 4 km de profundidade.
Batizado de Hamza, o rio nasce nos Andes e deságua no Atlântico.




Indícios da existência de um rio subterrâneo, com a mesma extensão do Rio Amazonas,  que estaria a 4 mil metros abaixo da maior bacia hidrográfica do mundo, foram divulgados neste mês em um estudo realizado por pesquisadores da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro.
O Rio Hamza nasce no Peru, na Cordilheira dos Andes, mesma região que o Rio Amazonas. “Essa linha de água permanece subterrânea desde sua nascente, só que não tão distante da superfície. Tanto que temos relatos de povoados daquele país, instalados na região de Cuzco, que utilizam este rio para agricultura. Eles sabem desse fluxo debaixo de terrenos áridos e por isso fazem escavações para poços ou mesmo plantações”, afirmou o pesquisador do pesquisador indiano Valiya Hamza do Observatório Nacional.
O fluxo da água deste rio segue na vertical, sendo drenado da superfície até dois mil metros de profundidade. Depois, próximo à região do Acre, o curso fica na horizontal e segue o percurso do Rio Amazonas, no sentido oeste para o leste, passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó, até adentrar no Oceano.
“A água do Hamza segue até 150 km dentro do Atlântico e diminui os níveis de salinidade do mar. É possível identificar este fenômeno devido aos sedimentos que são encontrados na água, característicos de água doce, além da vida marinha existente, com peixes que não sobreviveriam em ambiente de água salgada”, disse.
Características
A descoberta é fruto do trabalho de doutorado de Elizabeth Pimentel, coordenado por  Hamza. Ela indica que o rio teria  6 mil km de comprimento e entraria no Oceano Atlântico pela mesma foz, que vai do Amapá até o Pará. A descoberta foi feita a partir da análise de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980.
“A temperatura no solo é de 24 graus Celsius constantes. Entretanto, quando ocorre a entrada da água, há uma queda de até 5 graus Celsius. Foi a partir deste ponto que começamos a desenvolver nosso estudo. Este pode ser o maior rio subterrâneo do mundo”, afirma Hamza.
“Não é um aquífero, que é uma reserva de água sem movimentação. Nós percebemos movimentação de água, ainda que lenta, pelos sedimentos”, disse o pesquisador cujo sobrenome batizou o novo rio.


De uma ponta a outra
Apesar de ser um rio subterrâneo, sua vazão (quantidade de água jorrada por segundo) é maior que a do Rio São Francisco, que corta o Nordeste brasileiro. Enquanto o Hamza tem vazão de 3,1 mil m³/s, a do Rio São Francisco é 2,7 mil m³/s. Mas nenhuma das duas se compara a do rio Amazonas, com 133 mil m³/s.
“A velocidade de curso do Hamza é menor também, porque o fluxo de água tem que vencer as rochas existentes há quatro mil metros de profundidade. Enquanto o Amazonas corre a 2 metros por segundo, a velocidade do fluxo subterrâneo é de 100 metros por ano.
Outro número que chama atenção é a distância entre as margens do Hamza, que alcançam até 400 km de uma borda a outra, uma distância semelhante entre as cidades de São Paulo e o Rio de Janeiro.
“Vamos continuar nossa pesquisa, porque nossa base de dados precisa ser melhorada. A partir de setembro vamos buscar informações sobre a temperatura no interior terrestre em Manaus (AM) e em Rondônia. Assim vamos determinar a velocidade exata do curso da água”, complementa o pesquisador do Observatório Nacional.
Fonte:
Eduardo CarvalhoDo Globo Natureza

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Filhote de baleia é encontrado em praia no RS


Animal foi encontrado morto durante a madrugada desta quarta. Instituto afirma se tratar de baleia franca, comum na região.

Um filhote de baleia franca encontrado na madrugada desta quarta-feira (10) na praia Guarani, zona norte de Capão da Canoa (RS), foi retirado durante a manhã da praia.


Um filhote de baleia franca encontrado na madrugada de quarta-feira (10) na praia Guarani, zona norte de Capão da Canoa, foi retirado durante a manhã (Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS



Segundo o Instituto Baleia Jubarte, inicialmente a baleia foi identificada como jubarte, mas pesquisadores afirmaram se tratar de uma espécie da baleia franca, mais comum na região.
O animal foi encontrado morto. Ainda não há informações sobre o motivo do encalhe ou a causa da morte do filhote.

Esponjas marinhas retêm maior parte de nutrientes do oceano.


As esponjas marinhas retêm 88% do silício do oceano, um nutriente fundamental para a proliferação de microalgas (diatomáceas) e da vida marinha, segundo um estudo do CSIC (Centro Superior de Pesquisas Científicas), da Espanha, divulgado nesta terça-feira.
O levantamento, coordenado pelo pesquisador Manuel Maldonado, contradiz o que se pensava até o momento, de que a maior parte do silício do ecossistema estava nas diatomáceas do plâncton.
Agora se sabe que a quantidade de silício utilizado pelas microalgas nos sistemas litorâneos poderia ser muito inferior ao que se pensava até agora.
"O silício faz com que o mar seja mais produtivo e rico em vida porque facilita a proliferação das diatomáceas. Estas microalgas absorvem grandes quantidades de CO2 atmosférico, paliando o efeito estufa e o aquecimento global de nossa atmosfera", destaca Maldonado.
O cientista ressalta a importância das conclusões obtidas, já que o modelo aceito até agora estabelecia que as diatomáceas eram "os únicos organismos que controlavam biologicamente a passagem do silício pelo oceano".
O estudo, publicado na "Nature Scientific Reports", dá às esponjas um papel muito mais importante, o que contribui para reajustar a visão tradicional, relataram os pesquisadores do CSIC.
Além disso, demonstra que as esponjas capturam silício da água mediante um sistema que não parece ter evoluído nos últimos cem milhões de anos.
Cada esponja pode incorporar silício durante milênios, enquanto as diatomáceas do plâncton "só o acumulam durante alguns dias".