Morre a baleia jubarte que estava encalhada no RS
ELIDA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
26/08/2010 - 20h19
Morreu no fim da tarde desta quinta-feira a baleia jubarte que estava encalhada desde o fim de semana na praia de Capão Novo (135 km de Porto Alegre).
A equipe de resgate estava em meio à segunda tentativa de desencalhar o animal. Por volta das 17h, os mergulhadores que tentavam prender a cinta na baleia para rebocá-la com um barco até alto-mar, perceberam que ela estava sem respirar.
Como as baleias são capazes de ficar até 15 minutos sem respiração, porque nadam em grandes profundidades, o veterinário Milton Marcondes, do Instituto Baleia Jubarte, foi verificar outros sinais e percebeu que ela não tinha reflexos nos olhos.
A carcaça da baleia deve permanecer no mar até amanhã (27), quando será retirada para a necrópsia.
DESENCALHE
A primeira tentativa de desencalhe da baleia foi bem sucedida. Na terça-feira, a equipe composta por profissionais de mais de 12 instituições conseguiu prender uma cinta no animal e rebocá-lo até águas mais profundas.
Os biólogos tiveram que soltar a cinta quando a baleia começou a se mexer demais e tentar nadar sozinha, mas ela ficou presa entre dois bancos de areia e não encontrou uma saída.
Na manhã de quarta-feira, voltou a encalhar na praia. Segundo Marcondes, a equipe tinha poucas alternativas.
"Ou esperávamos ela morrer, ou fazíamos a eutanásia, ou tentávamos outro desencalhe. Como ela estava em boas condições nutricionais, resolvemos tentar tirá-la de lá."
A segunda tentativa de desencalhe começou na tarde de quinta-feira, mas ao fim do dia, a baleia jubarte não resistiu e morreu.
Como as baleias são capazes de ficar até 15 minutos sem respiração, porque nadam em grandes profundidades, o veterinário Milton Marcondes, do Instituto Baleia Jubarte, foi verificar outros sinais e percebeu que ela não tinha reflexos nos olhos.
A carcaça da baleia deve permanecer no mar até amanhã (27), quando será retirada para a necrópsia.
DESENCALHE
A primeira tentativa de desencalhe da baleia foi bem sucedida. Na terça-feira, a equipe composta por profissionais de mais de 12 instituições conseguiu prender uma cinta no animal e rebocá-lo até águas mais profundas.
Os biólogos tiveram que soltar a cinta quando a baleia começou a se mexer demais e tentar nadar sozinha, mas ela ficou presa entre dois bancos de areia e não encontrou uma saída.
Na manhã de quarta-feira, voltou a encalhar na praia. Segundo Marcondes, a equipe tinha poucas alternativas.
"Ou esperávamos ela morrer, ou fazíamos a eutanásia, ou tentávamos outro desencalhe. Como ela estava em boas condições nutricionais, resolvemos tentar tirá-la de lá."
A segunda tentativa de desencalhe começou na tarde de quinta-feira, mas ao fim do dia, a baleia jubarte não resistiu e morreu.