Biólogos divulgaram nesta semana, em encontro em Boston, EUA, um estudo em que mostram que as populações de pinguins em 10 das 18 espécies existentes no planeta estão diminuindo. É efeito das mudanças climáticas, da pesca proibida, da poluição graças ao óleo derramado no mar e a caça por mamíferos que dividem o ambiente com os pinguins. As informações são do site Science News.
Treze das espécies de pingüins estão em perigo de extinção. As dezoito espécies vivem no hemisfério sul: uma nas Ilhas Galápagos, quatro no Antártico, e as restantes dividas entre América do Sul, África, Austrália, Nova Zelândia e ilhas do Antártico.
Como exemplo do problema, as mudanças climáticas: a maioria das espécies se alimenta de peixes, como anchovas, sardinhas e outros peixes pequenos. Como esses peixes são levados para as regiões em que os pinguins vivem pelo mar gelado, as mudanças climáticas causaram ações do El Niño que mudaram a temperatura da água impedem a chegada dos peixes, diminuindo a alimentação e causando o declínio da população.
Os mais prejudicados por este problema são os pinguins das Ilhas Galápagos, que podem ser extintos durante o atual século. Os pinguins africanos, encontrados na África do Sul e na Namíbia, foram recentemente classificados como ameaçados de extinção.
A redução das camadas de gelo também causa diminuição nas espécies. Com menos espaço para viver e se procriar, os pinguins acabam vendo sua população diminuir. Já o problema com os derramamentos de óleo estão causando declínio nas espécies de pinguins principalmente na costa argentina.
Fonte: Terra